Em meio às incertezas no cenário político econômico do Brasil, é natural a insegurança para definição de um novo investimento, por isso vamos tentar entender um pouco melhor o cenário macroeconômico do agronegócio no país, buscando embasamento para garantir a assertividade de futuras decisões e como se planejar para garantir que não haja surpresas durante o caminho do sucesso.
Pensando nisso, o presente conteúdo irá abordar alguns pontos importantes que estão ligados à segurança em se investir no agronegócio:
1. Representatividade do agronegócio na economia brasileira
2. O novo Código Florestal
3. Disponibilidade de Crédito Rural
4. Mas, e aí? Devo investir em agronegócio no Brasil?
Representatividade do agronegócio na economia brasileira
Você já se questionou sobre a participação do setor agropecuário na economia nacional? O setor apresenta uma representatividade considerável no PIB (Produto Interno Bruto), para detalhar um pouco mais, usaremos alguns dados de 2017.
Diferentemente do setor da indústria e serviços, que tiveram contribuição negativa na formação do PIB, cujas taxas acumuladas foram de -0,9% e -0,2%, respectivamente, o setor agropecuário apresentou crescimento acumulado de 14,5% durante o ano.
Esse cenário teve uma contribuição importantíssima da produção de grãos, no entanto, esse valor também é composto não só por atividades primárias realizadas no campo, mas também atividades de transformação e de distribuição, e por essa razão o agronegócio participa com 23% a 24% do PIB.Vale lembrar que além da produção de commodities, o Brasil hoje tem avançado muito em relação à produção de alimentos, entre eles:arroz, laranja, mandioca, milho, soja e uva, dentre outros.
Com os dados expressos acima, podemos ilustrar a importância que o setor tem para a manutenção da economia nacional. Mas além disso, nos últimos anos tivemos avanços importantes, como o novo Código Florestal, que será melhor explicado abaixo.
O novo Código Florestal
O Código Florestal, Lei 12.651, aprovado em 2012, tornou-se o principal marco regulatório da política florestal e agrícola do Brasil, criando diretrizes para a ocupação das propriedades rurais e para a adequação dos produtores à nova legislação.
Esse cenário teve uma contribuição importantíssima da produção de grãos, no entanto, esse valor também é composto não só por atividades primárias realizadas no campo, mas também atividades de transformação e de distribuição, e por essa razão o agronegócio participa com 23% a 24% do PIB.
Vale lembrar que além da produção de commodities, o Brasil hoje tem avançado muito em relação à produção de alimentos, entre eles: arroz, laranja, mandioca, milho, soja e uva, dentre outros. Mas além disso, nos últimos anos tivemos avanços importantes, como o novo Código Florestal, que será melhor explicado abaixo.
O novo Código Florestal O Código Florestal, Lei 12.651, aprovado em 2012, tornou-se o principal marco regulatório da política florestal e agrícola do Brasil, criando diretrizes para a ocupação das propriedades rurais e para a adequação dos produtores à nova legislação. Esta lei que completa seis anos em 2018, não é integralmente defendida por produtores rurais, tampouco por ambientalistas. Entretanto, em relação ao antigo Código Florestal, entende-se que a nova lei representa um equilíbrio.
Foi um marco importante para o Brasil em especial pelos anseios de nossos consumidores para uma economia de baixo carbono como firmado na COP 21, o que pode legitimar o Brasil como líder na produção de alimentos e energias renováveis. A aprovação do código mostrou os avanços das políticas públicas visando ajustes importantíssimos de adequação à acordos internacionalmente firmados.
O que na ótica de investidores internacionais AUMENTA A RELEVÂNCIA DE INVESTIMENTOS NO PAÍS. Isso reflete no mercado interno,que melhor avaliado por agências de investimentos, expressa uma maior segurança de investimento no setor.
Disponibilidade de Crédito Rural
Atualmente existem mecanismos de créditos rural disponíveis no mercado financeiro subsidiados pelo governo federal. Consistindo em condições mais benéficas quando comparada à recursos livres oferecido pelos bancos.
Essas iniciativas visam estimular os investimentos pelos produtores rurais, custear a produção, estimular a geração de renda, entre outros. Esses recursos são regulamentados pelo Banco Central do Brasil, através do Sistema de Crédito Rural (SCR).
O Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito que são regularizadas pelo SCR, como por exemplo: os programas Pronaf, Pronamp, Funcafé, FCO, entre outros. Acessando o site do Banco do Brasil você pode entender melhor dentre as opções disponíveis, qual a que melhor se aplica à sua necessidade.
O uso de crédito financiado pode ser um risco à sustentabilidade do seu investimento se não for bem planejado, pensando que mensalmente temos acréscimos das taxas de juros.Dessa maneira, é necessário atenção aos custos que essas taxas de juros possam trazer ao seu negócio, já que o aumento dos custos aumenta também o tempo de retorno do seu dinheiro investido.
Ao planejarmos devemos ter muita atenção ao payback esperado no seguindo o fluxo de caixa e se as taxas de juros não inviabilizam o investimento em relação ao tempo de retorno, principalmente.
Mas, e aí? Devo investir em agronegócio no Brasil?
Interessante entender que mesmo diante da conjuntura nacional, em que setores da indústria e serviços têm taxas acumuladas negativas, o agronegócio desponta com um crescimento de 14,5%, se mostrando um setor sólido e seguro do panorama político do país. Mesmo sendo, em geral, investimentos de baixa liquidez, podemos identificar que são INVESTIMENTOS SEGUROS E LUCRATIVOS em especial a LONGO PRAZO.
Nos últimos anos surgiram algumas discussões muito interessantes a cerca de regulamentação do setor agropecuário. Isso é importante para que avancemos alinhados a questões socioambientais, garantindo solidez e sustentabilidade ao setor. No entanto, é importante nos atentarmos à imagem equivocada que em muitas situações o produtor rural é colocado.
Para escolher um bom investimento é importante ter uma estratégia bem alinhada com o propósito do seu negócio, para garantir maior segurança e menor vulnerabilidade a efeitos externos do mercado(Impostos, custos e variações de preço). Por isso é importante conhecer o seu negócio. Indicamos a realização de um planejamento financeiro, em especial um estudo de viabilidade econômica para avaliar o ecossistema em que se deseja investir realidade específica em que se encontra.
Avaliando os riscos, previsão de rentabilidade, volatilidade de preços, prazos de retorno e liquidez de investimento. Se você pretende profissionalizar ou iniciar um negócio, mas não quer arriscar seus investimentos sem ter uma garantia de retorno.
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Escrito por Guilherme Torquato Fernandez