O aumento da demanda na produção de alimentos, devido ao crescimento da população mundial, levou a agricultura ao processo de Revolução Verde (1960) que transformou as áreas cultiváveis prioritariamente em monoculturas e deu início à utilização de fertilizantes e inseticidas sintéticos. Com o passar dos anos e aumento da tecnologia, a agricultura moderna passou a utilizar outras ferramentas: sementes com maior potencial genético, variedades resistentes às pragas e herbicidas, controle biológico de pragas e métodos de cultivo mais eficientes. Todas essas ferramentas promoveram a expansão e manutenção da produção de alimentos no mundo, o uso de inseticida como forma de controle é utilizado na agricultura até hoje.
Qual a relação entre inseticidas e produtividade?
A utilização de defensivos químicos, como os inseticidas, ocorre para que haja a manutenção e o aumento da produtividade nas lavouras. Visto que os inseticidas atuam através de diferentes mecanismos de ação para o impedir o ciclo de vida dos insetos maléficos à cultura. A cultura da soja, por exemplo, está sujeita a ataques de insetos desde sua germinação até a colheita. Dessa forma, essa cultura vê nos inseticidas a solução para o controle de suas principais pragas, lagartas e percevejos, e, consequentemente, a garantia de uma boa produtividade.
A aplicação correta do inseticida pode reduzir o custo de produção e evitar prejuízos financeiros. Mesmo que o produtor já esteja obtendo lucro com a produção, é possível que correções na aplicação do inseticida deixe a margem de lucro ainda maior. Alguns cuidados básicos devem ser observados nessa prática.
Como evitar prejuízos financeiros no uso de inseticidas?
Para a aplicação do inseticida, deve-se utilizar produtos que contêm o princípio ativo ideal à praga em questão e o produto químico deve ser um que esteja registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além disso, a aplicação ideal depende da leitura da bula, que é fundamental para a aplicação das dosagens recomendadas e evitar o desperdício do produto.
O planejamento da aplicação deve respeitar as condições climáticas, já que a aplicação de defensivos contra o vento, em ameaças de chuvas ou sob plantas estressadas, colocam a eficiência do tratamento em risco. O vento leva o produto para áreas vizinhas e as águas da chuva lavam o produto das plantas, impedindo sua absorção. Enquanto os fatores de estresse, como temperaturas extremas, dificultam a absorção da moléculas pela planta, havendo mínimo ou nula absorção do inseticida.
Os instrumentos utilizados na aplicação do produto influenciam se a mesma será efetiva. Dessa forma, os equipamentos necessitam de precisão em sua regulagem, como número e tamanho das gotas, pressão dos bicos, tamanho de calda e diluição do inseticida. O pulverizador também deve estar bem calibrado para distribua quantidades uniformes de produto. Todas essas recomendações podem ser feitas com o auxílio de um engenheiro agrônomo.
A aplicação incorreta dos inseticidas provoca maior resistência dos insetos aos inseticidas existentes no mercado. Infelizmente, ainda há o uso indiscriminado desses produtos. Entretanto, essa prática garante maiores prejuízos financeiros ao produtor. O aumento no número de aplicações incorretas faz com que o produtor dispenda mais dinheiro e desperdice produto. Tornando a prática insustentável economicamente e ambientalmente, reduzindo a margem de lucro que pode ser obtida com a aplicação correta do inseticida em sua produção.
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Escrito por Vanessa Taconha