A taxa Selic é um termo muito presente em notícias de cunho econômico, trata-se da taxa de juros mais importante na economia brasileira, também sendo uma ferramenta de política monetária que auxilia no controle de inflação, bem como o nível de investimento do país. Os juros são a remuneração cobrada quando é feito empréstimo de dinheiro – financiamento. A Selic estando alta, a tendência é de taxas maiores serem cobradas em financiamentos.
Ao falar-se em investimentos, a Selic é vista como parâmetro tanto de bancos quanto outras instituições financeiras calcularem os juros. Ou seja, quando a taxa é diminuída pelo Governo, mais precisamente pela Copom (Regimento interno Comitê de Política Monetária) – órgão relacionado às decisões de política monetária do Banco Central –, por consequência, as cobranças de remuneração tornam-se menores.
O Copom fez novo corte no dia 6 de agosto e a taxa Selic atual foi para 2% ao ano, sendo a menor taxa básica de juros da história. Esse cenário mostra-se proveitoso àqueles que almejam se aventurar nessa área, analisa-se muitos ganhos para a agricultura e o agronegócio com essa queda.
Esse ciclo de redução dos juros que a economia brasileira vem sofrendo é visto como comemoração aos olhos do agronegócio, tornando melhor a condição de quem está de acordo com a nova realidade do mercado, podendo baratear mais os financiamentos para o produtor.
Os ganhos podem ser separados entre o lado da produção e da oferta, sendo este segundo ligado principalmente ao ponto relacionado à investimentos. Sobre a produção, é preciso compreensão acerca de que ao oferecer muito para um cenário fraco, a situação torna-se negativa ao produtor. No entanto, maior consumo alinha-se principalmente por baixas taxas de juros bem como financiamento atrativo. Trazendo para o perfil brasileiro, projeta-se que o consumo de alimentos mantém-se firme e crescente em razão do espaço de avanço do próprio agronegócio.
Abordando sobre essa segunda temática, taxas de juros elevadas não incentivam financiamentos, consequentemente, tanto agricultores quanto empreendedores do agronegócio buscam investir menos e não procuram inovações tanto em estrutura quanto tecnologia em busca de melhorar a produtivo, pois, uma fração desse retorno fica comprometido até mesmo por conta da amortização.
Bem como o custo de empréstimos de investimentos torna-se menor, o ganho por títulos também, tornando-se melhor investir na produção do que investir em títulos de crédito, visto que seu rendimento pelas taxas será bem baixo, assim como a taxa Selic.
Apesar do juros agrícola estar por volta de 150% maior que a Selic média do ano, o secretário de Agricultura do Estado define que a nova MP do Agro – sendo está recém aprovada – possue forças para mudar esse cenário de custos, auxiliando ainda mais a conjuntura para aqueles que almejam investir em algo, tornando o meio agrícola a melhor escolha nessa situação.
Em suma, com a taxa Selic atual a 2%, há possibilidade de fazer financiamentos muito maiores para ampliar sua capacidade produtiva. Se almeja essa ampliação, saiba que a ESALQ Jr Consultoria pode te ajudar com os requisitos necessários para conseguir um financiamento, entre em contato conosco através de nossos formulários.
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Escrito por Laura Sachs Soares Moreira