A principal operação quanto à custos na silvicultura é a colheita, chegando a deter até 70% dos custos da produção. A colheita florestal engloba o corte, toragem, desgalhamento, extração, carregamento e transporte da madeira, sendo descarregada em campo ou pátio. Seu sistema de colheita pode ser realizado em toras curtas, longas, árvores inteiras ou cavacos e depende muito do uso para que se destina.
Dependendo do tamanho e tipo da produção podem ser utilizados diferentes maquinários para o corte da madeira. Podendo variar de motosserras até colhedoras florestais muito inovadoras de alta tecnologia, que adiantam operações como a retirada das cascas das toras. As motosserras são utilizadas principalmente em pequenas propriedades ou locais muito declivosos. Já que têm um custo operacional baixo, entretanto oferecem grandes riscos ao operador e demandam uma alta mão de obra. Hoje em dia existem legislações específicas para o uso de motosserras que exigem o uso de EPI’s (equipamentos de proteção individual) e ferramentas de apoio como travas de segurança e freios. Equipamentos como a feller bunchere a harvester vem tomando cada vez mais espaço no mercado devido à sua alta capacidade operacional e segurança. Entretanto tem altos custos e se inviabiliza de acordo com o tamanho e destino da produção.
Otimização
Para abater os custos da colheita, precisamos otimizar o uso dos equipamentos e o andamento das operações. Podendo minimizar as perdas principalmente quanto ao uso do maquinário. Para isso é essencial um bom planejamento da colheita, prevendo desde o plantio como ela será realizada e gerenciando alguns fatores que possam afetar tal operação. Algumas características podem afetar a colheita mecanizada como relevo, clima, espaçamento, acesso à rodovias e solo, e devem ser previstos pelo planejamento e acompanhados no gerenciamento da produção.
Outros pontos a serem analisados são a periodicidade do corte, possíveis ofertas de terceiros, o valor do investimento e a demanda e preço da madeira no mercado. Sendo que este preço deve ser sempre verificado antes da extração. Tal operação era realizada antigamente por tração animal, com alta mão de obra e baixíssimo rendimento. Hoje em dia, foi substituída por trator agrícola com carreta/guincho arrastador, trator de arraste ou forwarder.
Outra possibilidade a que o produtor florestal pode recorrer é a venda da madeira em pé, em que o preço do m³ é menor porém não se tem as despesas envolvidas com a operação de colheita.
Conclusão
Em suma, para minimizar seus custos com a colheita florestal o produtor deve ter um bom planejamento e gerenciamento das suas operações, além de estar sempre atualizado quanto ao mercado e suas opções disponíveis. A forma de colheita deve estar de acordo com seu destino final e pode variar de acordo com inúmeros fatores. Para uma análise mais detalhada, oferecemos o serviço de viabilidade econômica, em que podem ser contrastados os fluxos de caixa de diversas opções para a colheita florestal como investimento, facilitando a visualização da sua viabilidade.
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Escrito por Luísa Íscaro Benedito