A soja se tornou um dos cultivos mais importantes nas últimas décadas. Sendo ela responsável por desempenhar um papel-chave na segurança alimentar mundial. Com a soja, se produz mais proteína por hectare do que qualquer outro grande cultivo. Nos últimos 50 anos, a produção de soja aumentou de 27 para 269 milhões de toneladas. Vastas áreas de floresta, pastagem e savana foram convertidas para uso agrícola, o que ajudou a alimentar a população mundial. Além disso, trouxe benefícios econômicos para os países que produzem e comercializam a cultura.
No Cerrado, a soja representa 90% (15,6 milhões de hectares) da agricultura do bioma. Para se ter uma dimensão, na safra 2013/2014, mais da metade (52%) da soja cultivada no Brasil estava concentrada no Cerrado.
Primeiramente, por volta de 40 anos atrás a soja era praticamente impossível de se produzir no cerrado devido a incompatibilidade das variedades da época com o bioma. Contudo, com o avanço da tecnologia agrícola e com o desenvolvimento de novos cultivares, essa cultura passou a ser viável na região. A princípio, a Embrapa Cerrados teve papel preponderante no desenvolvimento e disponibilização de tecnologias de correção e fertilização dos solos de Cerrado, o que muito contribuiu para a viabilização do Bioma como a principal área agrícola do Brasil.
Nesse sentido, para cultivar a oleaginosa na região de baixa latitude do Cerrado, foi necessário alterar algumas características da planta. Então nos anos 70 isto teve êxito, viabilizando o cultivo da soja com igual eficiência em todo o território nacional.
A soja hoje em dia
Atualmente um dos principais problemas existentes para a expansão da produção de soja no cerrado é o desmatamento. Assim, nos últimos anos a área do cerrado diminuiu consideravelmente. Por isso é necessário o uso de tecnologias para novas formas de integração lavoura florestas e também uma expansão consciente, já que ambos são de extrema importância para a população. De acordo com dados recentes apontam que o desmatamento por conta da soja no cerrado está diminuindo, isso é um ponto bem positivo para o avanço da cultura na região e também para o bioma.
Escrito por João Vitor Mayotto
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